Presidente do TRF6 e ministro do STJ visitam o Palácio da Liberdade

Visita mediada foi uma oportunidade das autoridades conhecerem mais sobre a história do monumento e de Belo Horizonte

O Palácio da Liberdade, um dos monumentos históricos mais famosos da capital mineira, recebeu no dia 25 visitantes ilustres. A presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6),  Mônica Sifuentes, e o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Sérgio Kukina, fizeram uma visita guiada para conhecer a história do atrativo e de BH.

Mônica Sifuentes, na verdade, era anfitriã de Kukina, e aproveitou sua passagem pela capital mineira para mostrar ao ministro um de nossos principais símbolos. Mônica conta que seus antepassados deixaram marcas no palacete: o bisavô, oriundo de Firenze, na Itália, contribuiu na construção do palácio, participando da pintura do monumento.

Mônica e Kukina foram recebidos por Marília Palhares, presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Natalie Olliffson, diretora de Articulação de Integração Cultural e gestora do Circuito Liberdade, Renata Renault, diretora-geral da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), e Sara Moreno, coordenadora de Projetos para o Palácio das Liberdade e a Fazenda Boa Esperança da APPA ­— Arte e Cultura.

Ao saudar os convidados, Marília recordou que o Iepha-MG foi criado em 1973, durante a gestão do primo Abílio Machado, então secretário de governo, para dar suporte ao Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan), hoje denominado Iphan. Dois anos depois, em 1975, o Palácio seria o primeiro bem cultural tombado pelo instituto.

Marília contou ainda que o atrativo turístico foi inicialmente residência de governadores e, posteriormente, local de despacho de chefes do executivo e que, a partir deste mês, passou para a tutela da Fundação Clóvis Salgado. A edificação também já foi uma extensão da Praça da Liberdade, mas a partir de 1968 grades foram colocadas na frente e nas laterais.

A visita de Mônica Sifuentes e Sérgio Kukina foi mediada por uma das jovens profissionais do Programa Educativo e Receptivo do Palácio da Liberdade. Ao final, a presidente do TRF6 definiu o tour como “fantástico”. “Ele reforça nosso sentimento de pertencimento”, disse. Já o ministro disse que, na próxima visita à cidade, fará questão de trazer a família para conhecer o palacete.

Sérgio Kukina se mostrou muito encantado com a decoração em dourado. Ele confidencia que o pai era ourives, profissional que trabalhava com metais preciosos como prata e ouro, e veio da Croácia (na época o país ainda fazia parte da Iugoslávia) durante a guerra. “Ele se estabeleceu no Brasil porque considerava essa uma terra da liberdade”, concluiu.

Fotos: Leo Bicalho/Divulgação